sexta-feira, 9 de agosto de 2013

as leis de Deus são regras morais para o bem coletivo e felicidade geral


Não tenha dúvida, as leis de Deus são regras morais para o bem coletivo e para felicidade geral dos seres do Planeta. Se você quer experimentar o verdadeiro sentido da vida, conheça e cumpra as leis de Deus. Assim, você orientará suas escolhas pela sabedoria superior, isto é, aquela que o Eterno oferece como limite à sua liberdade subjetiva mediante a promessa de lhe garantir uma longa e próspera vida, num ambiente de paz, proteção, harmonia familiar, com saúde e sustentabilidade – porque baseado no respeito e no amor a Deus e a todos os seres vivos do planeta.

 Mas, nós somos falíveis por conta de nossas vulnerabilidades: os sentidos que nos conectam as coisas do mundo são suscetíveis às impressões que nos despertam prazer físico-temporal; os desejos - que geram expectativas em relação aos prazeres e gozos do mundo - são movidos pela cegueira da precipitação. Essa combinação de defeitos, que facilmente se aliam para exercer poder sobre as virtudes espirituais do temor e da obediência, tem origem maligna e finalidade perversa: fazer-nos confrontar a lei da Sabedoria divina. A transgressão do mandamento de Deus implica sempre certo grau de perdas, de danos ou de dor, própria e alheia. Em consequência, em vez de paz, tranquilidade e amor o que a pessoa ver brotar e crescer no chão de sua estrada é vergonha, desprestígio, doença e debilidade mental combinada com decadência espiritual. 

Porque essas escolhas pecaminosas são reprováveis diante de Deus e dos homens, o impulso do transgressor é o de procurar esconder as coisas erradas que faz. E por aí promove o agravamento do problema: “O moço que obedece à lei de Deus é inteligente, porém o que anda em más companhias é uma vergonha para o seus pais” (v.7), além do mais, uma perigosa perda de poder espiritual: “Deus despreza até as orações de quem não obedece à sua lei” (v.9). No segundo momento e daí para frente, as coisas pioram, porque “Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida” (v. 13, 1ª parte).

 Mas, por que o pecado compromete todo o curso da vida e não apenas aquele momento em que aconteceu a transgressão? Ora, porque o ato de esconder é fundado na vontade de se continuar pecando. O néscio acredita que é inteligente demais e que todos em sua volta são tolos. Qual a única atitude que pode evitar que as coisas fiquem cada vez pior na vida do cristão? Abandonar a ideia de que é possível se esconder de Deus e de enganar aos homens o tempo todo. Como a mentira é o ato de escolha que causa o rompimento da relação espiritual do homem com Deus, em contrapartida, só a adesão à verdade poderá restaurar o caminho da virtude e da salvação, da paz e da prosperidade que leva a uma virtuosa vida feliz. 

Ao ato moral de adesão à verdade correspondem duas mudanças: no plano mental, uma tomada de consciência quanto ao erro da escolha e, no plano espiritual, o arrependimento. Por esta razão o ato de arrependimento tem que ser expresso em dois sentidos, necessariamente: a confissão a Deus e, eventualmente, aos humanos e demais seres ofendidos (reparação face ao passado), e o abandono definitivo da conduta ou da situação de transgressão (renovação em relação ao futuro). Estas são as condições para que o transgressor obtenha o perdão prometido por Deus.

 Isto funciona assim, porque Deus nos ama e compreende as fraquezas que determinam as escorregadas que revelam a imaturidade, burrice, fragilidade e precipitação que são cada vez mais presentes e abundantes na formação e desenvolvimento humanos. Na verdade, “Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona” (v.13, 2ª parte).  A conclusão, então, está resumida neste mandamento bíblico: “Quem teme o SENHOR vive feliz, mas quem desobedecer às suas leis cairá na desgraça” (v. 14)

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